sábado, 27 de dezembro de 2008

Confissões

Eu estava querendo mesmo escrever algum post de confissões, mesmo que ninguém me indicasse. Mas eu fui indicado, alguém lembra de mim \o/

OK, vamos lá
1 - linkar a pessoa Golfinho que te indicou.
2 - escrever as regras do meme em seu blog.
3 - contar 10 coisas aleatórias sobre você.
4 - indique mais 10 pessoas.
5 - deixe a pessoa saber que você o indicou, deixando um comentário para ela.
6 - deixe os indicados saberem quando você publicar seu post.

As 10 coisas

1. Eu aprendi inglês jogando video-game. Eu jogava RPG's pelo emulador (Final Fantasy) e resolvi acompanhar a história. Daí eu comecei a jogar com o dicionário do lado e ficava tentando entender as falas usando o dicionário. Eu cheguei ao ponto de passar meia hora sem passar de uma fala porque eu não encontrava um palavra no dicionário. Dez meses depois eu tinha um conhecimento sobre gramática do inglês pífio, mas era exelente na parte prática e tinha uma vaaasto mundo de palavras em inglês. Ah, e eu cansei de receber comentários de caneta vermelha nas provas de inglês dizendo pra eu não usar gírias nas provas ( eu aprendi primeiro a falar as gírias, depois a norma culta. Igual a um americano).

2. Eu já morri de vontade de ser o outro da história. Acho que eu ainda tenho. =x

3. Eu sou um péssimo ser humano usando o msn. Eu não gosto mto dele, eu só usava pra namorar e pra combinar coisas. Já tive uma fase feliz no msn conversando com todos os meus amigos, mas depois de fááárias brigas no msn (algumas culpa minha =$) eu... sei lá.

4. Eu já fui super-popular na escola durante 4 meses. Era por causa de uma brincadeira interna chamada "YES". Eu era comentado, as meninas me queixavam. Depois de 2 meses eu já estava meio de saco cheio, até porque eu percebi que as pessoas ao mesmo tempo em que me achavam uma pessoa do bem também me usavam como chacota. E o que me fez querer sair mesmo da vida de popular era porque eles gostavam do "YES" e não de mim (não os culpo. Eu não gostaria de mim do Ensino Médio). Ah, e a inauguração do "YES-triplo" foi na área da cantina. Fizeram uma grande roda, GRAAAAANDE mesmo, ficaram me chamando "DAVI! DAVI! DAVI! DAVI!" e eu fiz o YES-Triplo, depois várias pessoas me abraçaram e voltaram para as suas vidas normais. (Pelo menos eu fiz isso chamando as pessoas pro F1). Sim, eu já fui unidimensional (e muito!).

5 - Eu sou péssimo pra sentir saudades. Uma vez um bom amigo meu viajou pros EUA's e eu demorei 4 meses pra sentir falta dele.

6 - Eu raramente termino os projetos que começo. Eu só consegui terminar mesmo um livro e tô querendo levar pra frente a história do Raymond sobre Borboletas e Furacões.

7 - Eu projeto jogos por prazer. Algumas vezes invenções minhas, outras vezes eu uso coisas que já existem (como Matrix, por exemplo) pra desenvolver(escrever) os meus jogos. Eu sei que eles nunca vão sair do papel, no máximo viram livros daqui a 12 anos, mas eu gosto de fazer isso.

8 - Eu não tenho garra pra ler metade dos livros que eu gostaria de ler. /=

9 - Eu resolvi virar um pirata porque eu gostei de um pirata durante um tempo, faz 1,5 anos. Só que eu encarnei o papel melhor do que ele, e hoje eu sou um capitão pirata independente de outras pessoas quem eu goste ou não.

10 - oito meses depois da gente ter terminado eu ainda suspiro.


Como eu não sei/não tenho 10 pessoas a quem indicar, eu indico a minha Fixo e o Geo.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Natal

Odeio o Natal. É tempo de paz e compras. As lojas colocam cartazes dizendo que abrirão aos Domingos. Este ano odeio o Natal consumista mais ainda do que nos outros porque agora que eu estou virando mocinho tive que comprar todos os presentes que serão dados em meu nome. O Natal as vezes acaba comigo. 3 idas ao centro, 2 ao Iguatemi e 1 ao Shopping Benfica e eu termino as compras. Estou crescendo. Raios. Chega uma hora em que o dinheiro não aguenta mais e eu tenho que apelar: dá-lhes DVD's piratas!

Pros meus primos eu comprei um DVD com os 12 primeiros episódios do Jiraya. Na verdade eu queria ter comprado para mim. Talvez eles me emprestem, ou eu compro o mesmo DVD de novo, só que para mim. Espero que a Bia e o Paulinho gostem do Jiraya. Tem três ninjas mulheres interessantes no Jiraya, a Bia tem que gostar. Não resisti a tentação e assisti os 4 primeiros capitulos. Por pouco que eu não paro. É tosco e brilhante. Tosco no bom sentido. Definitivamente, espero que eles não estejam tão bombardeado com esses desenhos da modernidade que eles consigam apreciar. Ah, e o vendedor de DVD's disse que tinha episódios do Black Kamen Rider e do Jaspion. Acho que minha bolsa (agora sou bolsista!) vai escorrer do meu bolso assim que chegar. E eu tenho o telefone do vendedor. Será que ele tem o Ultraman?

Pra minha tia eu tô dando um DVD do Cirque di Solei (esqueci como escreve e o DVD está envelopado já). Tá aí, outra coisa que eu bem que podia comprar para mim. E é um espetáculo que eu gostaria de ver completo, mas o nome eu não lembro. Mas de todos os espetáculos do Circe, o que eu gostaria de ter mesmo era o Imaginarium. Mais do que o Alegria. Confesso que gosto mesmo é da música.

Pro meu tio e pro meu avô eu vou dar de presente um filme duplo, Carga Explosiva 1 e 2. O meu avô é um traça filmes de ação, então eu espero que pelo menos ele não tenha visto ou o 1 ou o 2. Sei lá, já imaginou se eu dou o filme e eles falam que já assistiram? E ainda é um daqueles super piratas que só faltou ter na capa imprimida "Exclusivo para locação". E, hummmm.... eu queria assistir esses filmes também. Falei.

Eu também comprei filmes de presente pra mim. Sexta Feira 13 (o original e primeiro, antes de produtores sedentos por lucro difamarem a série) e o Despertar dos Mortos (Dawn of Dead). Só vi o segundo, acho que vou deixar pra assistir o Sexta-Feira 13 só em guaramiranga com a Galera. Sobre o segundo, não é um filme de terror, é um filme cult. Tem criticas legais ao consumismo, como exigido dos fãs de Zumbis. Mas as criticas são apenas legais (que me matem os super fãs do Romero).

E por fim, eu comprei hoje, depois de um grande esforço, aquele presente que eu tinha pensado em dar de aniversário uns 8 meses atrás antes da gente terminar. E saiu até barato. Tá aí algo que eu não queria para mim e estou dando de presente sem segundas intenções. Ou será que esperar felicidade é segunda intenção?

Sei lá. Nesse Natal eu tô com medo de ter plantado uma sementinha que vá gerar mal frutos no futuro. Me despeço dizendo algo que vi no orkut de uma amiga minha anarquista (um bombom pra quem descobrir quem é): "Merry Crisis and happy new fear"

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Desastres

A minha vida é feita de desastres.

Todos eles são vitais para o meu desenvolvimento. Alguns são indolores, alguns doem nos outros e outros doem muito em mim. Algumas vezes e dor maior é a da culpa, outras vezes é um aperto no coração. Eu sempre fui um ser humano contrário de precoce. Isso quer dizer que quando eu tinha que fazer as coisas dos meninos de dez anos eu ainda estava fazendo as de meninos de sete anos e o que saía quando eu tinha que fazer as coisas das pessoas da minha idade era um completo desastre.

A minha vida é feita de desastres. Cada um deles constitui um pedacinho meu. Alguns destes pedaços, eu não recuso, mas se eu pudesse voltar atrás não os tería. Acho que eu sou uma pessoa drástica. Eu já disse isso uma outra vez. "Para você eu sou um grande idiota, mas para outras pessoas o grande idiota aqui é você". Tem coisas que a gente nunca vai saber se era melhor ter dito ou não.

Agora se eu sou forte, se eu sou feliz, se eu sou ingênuo eu não sei. Certa vez achei que eu era humano demais para este mundo. Eu escolho os caminhos dificeis porque eles engrandecem mais, mesmo com uma dorzinha. Eu sou feliz: a minha vida é feita de desastres.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Tempo

O ano está terminando. Antes, quando os meses iam passando eu olhava para o tempo e pensava como ele estava andando rápido. Quando vi já estavamos em Agosto e em um piscar chegou Outubro. Este semestre foi muito rápido, eu pensava comigo. Este ano foi muito rápido. Por um breve momento eu cheguei a contemplar a morte. Morre-se um pouco a cada dia, sabe? Mas eu não tenho medo da morte, digo, de que ela exista. As vezes a gente se esquece tanto do nunca mais, de que ele pode vir a chegar, e as coisas passam por nós e nós passamos pelas coisas e é isso, apenas passamos. Eu renego a idéia que quando eu for morrer, será por um doença, lentamente, e que alguém irá me contar quantos meses de vida ainda terei pela frente. Não, a morte chegará para mim assim: quando eu estiver na minha melhor forma, de surpresa, insusitada e inesperada. E para quê tudo isso? Ora, para quê? Para viver!

Mas o que eu queria escrever mesmo, acima de tudo (Céus como me estendo), era que ultimamente o tempo tem se passado de forma mais lenta. Faltam duas semanas para o ano terminar e... é tanto tempo. Esses ultimos dias foram dias bem vividos e completos. As notas satisfatórias estão chegando, eu entrei para o Nucom, realizarei uma intervenção pontual na Marial, voltei a jogar Warcraft e Advance Wars, vou ganhar uns jogos e uns livros para jogar e para desbravar nas férias. Vou sair mais, vou abraçar mais. Procuro fazer promessas que posso cumprir. Aprendi com as decepções que tive e com as decepções que fiz aos outros.

Olho para as meninas aqui no Nucom. Luana, Talita e Marilia estão dormindo. A música transmite... céus, é um sentimento tão bom.

Hoje eu sou otimista, hoje eu amo a vida. Acordar 6 horas da manhã valeu a pena, no final das contas, mesmo tendo ido dormir as duas. Ainda quero escrever textos - nem sei do quê - mas seu que independente de escrever, estudar ou ensinar, eu sinto, e agora meu organismo grita, que eu estou no caminho certo.

Quando chegar em casa eu vou pitar uma tela com os meus novos giz de cera. Só depois disso é que eu irei assistir o Resident Evil Degeneration.

Yar

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

e é sem aviso nem explicação?

Eu sou uma pessoa e não um objeto.
E eu espero fazer valer esta afirmação.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

R

Ultimamente eu tô tão sei lá. Acho que as cobranças que tenho para comigo são tão pesadas que quaquer critica fundamentada me abala. A minha noção de eu não consegue abarcar todos os meus defeitos, cada vez eu me sinto mais incapaz. Mas eu sou tão paradoxal, que as vezes eu tenho meus momentos de talentoso Ripley, ou, David. Eu sou tão paradoxal que eu nem sei. Odeio precisar de tempo pra simbolizar as minhas experiências, o que me deixa sem respostas imediatas e concretas para os argumentos, até os infundados, que venham a abalar a minha noção de eu; mas eu não quero distorcer nada, não sou um Skywalker, a força não é mais forte em mim do que nos outros. O medo de gostar de outra pessoa também existe, as minhas fantasias infantis aos poucos vão caindo, embora eu ainda saiba, do fundo do meu coração, que eu ainda vou fazer um jogo, no minimo um. O nome do jogo do Raymond será R. Nome estupido. Esse R vem de "Mania de megalomania ao ponto de achar que nenhum dos nomes que me vem a mente é bom o bastante para a obra-prima que tenho em mãos". Por que que quando a gente não completa uma certa idade alguém não nos mostra aluguém que terá que ser o único amor das nossas vidas e nós amamos essa pessoa achando que nunca seremos capazes de outra outra pessoa em todo o mundo? Era o que faltava para fundamentar a sociedade ideal. E eu queria ler Admirável Mundo Novo, mas não tem em lugar nenhum. Olhe para frente David, nosso mundo em si já é admirável. A questão é: O quanto dele você realmente conhece? E o quanto ainda tem pra conhecer? Vontade louca de chorar, mas é só vontade, reflexiva. Falta o pre-reflexivo. Ou talvez o ombro certo. Mas quando o ombro certo é o da pessoa errada? Oh céus I need Drugs, I need Bono. And Rock'n Roll.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Controle

Eu não tenho o controle. Mas estou tentando ter. Er... sei lá.

Eu tenho medo de mim mesmo. Eu não sei se o possivel encontro e o compartilhar momentos e vivências daria certo com uma pessoa que tá tão longe do que eu sou, mas ao mesmo tempo tem todo aquele envolvimento afetivo que me faz querer passar a mão e alisar aqueles cachos.

A pergunta crucial é o quanto isso tudo vai me afetar e o quanto eu posso mudar com isso. E até quando essas mudanças vão ser boas pra mim ou não vão ser boas. Mas... o que é o bom?

Eu não queria negar nenhuma das minhas construções. Ao mesmo tempo, me vem a mente aquela história de que crescer implica abandonar certas coisas, sonhos e pensamentos para adotar novos, mais maduros ou mais atuais.

Hoje a seleção do Nucom foi boa. Deixou em mim uma frase que eu escrevi no momento de partilha:

"Quanto mais eu aprendo, vivo, experiêncio, erro, sorrio, reflito, choro e cresço; mais eu vejo o quanto eu aindatenho para aprender, viver, experiênciar, errar, sorrir, refletir, chorar e crescer."

Então, eu não sei. Termino dizendo que eu não sei.
As vezes, eu tenho medo de mim mesmo, porque todo o poder para decidir que escolhas eu irei tomar estão em minhas mãos.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Comentário q virou post

Rolaram algumas identificações (entre mim e o texto). Mas eu digo que eu sei viver e que não tenho medo da dor. As vezes eu agradeço pelas dores que vêem. Ultimamente não estou negando nenhuma delas, assim como nenhum dos meus medos e das minhas alegrias.

Não, eu não sei viver. Quem sabe já aprendeu tudo o que tinha que aprender e eu só tenho a aprender. Eu estou aprendendo a viver, aprendizado este que só terminará quando morrer ou quando eu me tornar realmente ignorante.

Me preocupo com o trabalho de Social II, mas não por mim mesmo. Se fosse por mim eu já tinha parado, eu me contento com todos os 7 do mundo. Mas eu não consigo deixar de pensar nas pessoas que estão contando com essas duas páginas que eu definitivamente não sei escrever. E eu só lembro mais é da Raquel, o meu desejo de não decepcioná-la, de mostrar pra ela que não é só ela que tá aí pra construir alguma coisa, alguma psicologia, que tá dando duro nesse trabalho.

2 páginas. Se eu escrever 2 páginas agora, eu serei um herói para mim mesmo.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Deus

Eu acredito em Deus. Embora algumas vezes eu tenha uma tentação muuuito grande em dizer que ele não existe, principalmente quando estudo sociologia. Queria que a Teologia da Libertação me consolasse, mas ela tá tão longe agora, e a teia acabou. Mas eu acredito em Deus. Acho que só não sei quem ele é. Mas eu não sabia antes? Por que não sei agora?

Eu não o critico. Acho que deve ser duro ser Deus. Sério... dar o seu filho pelo mundo e... as pessoas riem dele, cospem, maldizem o seu nome e o usam para ridicularizar a religião.

O que eu acho mais foda é que as pessoas que não acreditam não se contentam em não acreditar e precisam oprimir os que acreditam. E o que eu acho mais foda ainda, muito mais, é que o inverso também é válido.

Mas eu acredito em Deus. u.u
Depois que algumas coisas acontecem com você, nem o maior teórico do mundo da psicologia, filosofia ou psicologia podem te convencer do contrário.


Ai, eu quero 40 reais! E amanhã é seleção do nucom e é reunião do CORETUR. Queria fazer mitose. Se o dinheiro q eu tenho agora fizesse mitose, apenas um única vez, eu seria uma pessoa mais bem resolvida.

A vida é líquida? Hummmm. Acho que a minha vai ficar que nem sorvete. E vai ser napolitano. (L)

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Raymond - parte 2

Atendendo a um pedido do Geo eu coloco aqui a parte 2 do Raymond. A parte 3 eu só vou escrever nas férias, pq eu tô sem tempo existencial pra respirar.

Parte 2 - Tudo Mudar

Raymond está detido como suspeito, mas sob cuidados uma vez que entrou em choque. É quando um policial, de nome Armando, chega para fazer algumas pergunta ao Raymond, procurando saber se ela tinha inimigos, ex-namorados, se ele tinha ciúmes. A enfermeira entra e interrompe a conversa.

Raymond chega em casa duas horas depois, de carona com o amigo, Leonardo. Ray diz que se sente estranho, como se tudo fosse um sonho, fosse irreal. Leonardo aconselha que Ray durma e não vá trabalhar nem estudar amanhã. Então Raymond dorme, sem chorar, e quase sem sonhar...

"Raymond, uma amiga sua veio lhe ver."
"Raymond, você vai embora?"
"Não, eu não vou embora!"
"Não vá embora Raymond!"
"Não, eu vou ficar. Eu vou ficar aqui com você."

No dia seguinte, Raymond acorda e começa a chorar, pois o mundo ainda é o mundo. De tarde, Armando aparece para conversar. Raymond não gosta de ser tomado como principal suspeito. Mais para o fim da tarde, Leonardo e a namorada vão visitar Raymond, que mal acredita ainda no ocorrido. Raymond quer ficar só. E começa a mergulhar em lembranças e em choro. A noite preenche o mundo. Raymond recebe uma ligação, Armando, querendo fazer apenas mais uma pergunta: "O que foi que você fez no dia 14 de março de 1988?". Raymond responde que não pode responder ainda por ser um fato de 10 anos atrás. Ele desliga. Talvez...

Raymond liga para o escritório. Caio atende. Caio parece não viver para outra coisa senão para o Olympus, por isso, ele sempre fica até mais tarde no escritório. Raymond pede à Caio que traga o diário velho para a casa dele. Caio, inesperadamente, aceita fazer isso hoje. Raymond toma um banho, troca de roupa. Mas ainda sente um estranho vazio na vida. Ele senta em frente a Televisão, mas não a liga. Uma amiga sua morreu... um dia, ele quis casar com ela... e então ele vê pela tela da televisão o reflexo do homem vindo com uma faca de cozinha atrás dele. O homem com a meia na cabeça. Raymond tenta reagir e tira a arma da mão do assassino, que sai correndo pela porta da frente. Raymond não consegue o impedir. Ray se tranca dentro de casa, chama a polícia. Alguém bate na porta. É Caio, ele trouxe o velho diário. Raymond o pega, mas a sua cabeça está muito ocupada com mil coisas. Logo logo depois o policial Armando bate na porta. Raymond pergunta à Raymond o que tem de mais nessa data. É quando Armando lê um bilhete anônimo que Virginia recebeu fazia pouco tempo. "Você se lembra do que aconteceu? 14/03/1988"

Raymond pega o diário queimado e passa as suas páginas ilegíveis, uma por uma, até chegar em uma página que não foi queimada, talvez a única. É de um fato que aconteceu no dia 14 de Março de 1988. Raymond começa a ler os fatos para Armando em voz alta, e começa a ficar lento e grogue. Por um momento ele pensa que começou a dormir e estava tendo de novo aquele sonho. 14 de Março de 1988.

Raymond tem 13 anos de idade. Ele e Virgínia entraram, assim, só por brincadeira no 'terreno' de um senhor que tem uma situação financeira superior do que os outros moradores. Assim, só por brincadeira.

Raymond estava sonhando novamente com aquele dia. O dia em que o Taveira, como era conhecido, estava passeando com o cachorro, quando este farejou alguém dentro da propriedade. Virginia ficou com medo ao ouvir os latidos. Virou-se e saiu correndo. Mas Raymond ficou parado. Mas... desta vez, o sonho estava um pouco diferente. Ele não estava nervoso, as pernas não termiam, a testa não suava. Como se ele soubesse o que ia ocorrer, e realmente sabia.Mas nesse sonho, estranhamente era como se o Raymond criança soubesse o que fosse acontecer antes de acontecer. Por um momento Ray até sentiu que poderia virar-se e correr... mas ele sabia o que ia acontecer, se virou para o mesmo esconderijo de sempre e se agachou lá... mas desta vez teve algo de diferente. Era como se o Raymond criança não fizesse isso porque era a única coisa que poderia fazer naquele momento, mas porque era o que ele sabia que ia acontecer, e por saber que ia acontecer desse jeito, ele fez desse jeito.Não tardou o Taveira, com seu cachorro, encontrou Raymond em seu esconderijo, agachado. E Raymond sabia o que iria ocorrer depois daquilo, sabia como ia ficar a sua vida, não por causa do fato em si, mas de tudo o que ele acarretou. Sabia o que o futuro lhe reservava, como iria ser com Virgínia, com sua mãe, com o colégio, e o sentimento que a partir daquele dia iria sentir toda vez que visse o Taveira. Sim, ele sabia de tudo.

E Raymond não estava chorando.

domingo, 2 de novembro de 2008

Promessas

Em uma caixa de tênnis
eu deposito a minha esperança de um futuro melhor.
Para nóis dois.

E eu sei que daqui a cinco ou dez anos a gente casa.
100 reais e eu garanto pelo menos um sorriso.

Amor, no final das contas, é mais do que beijar.

Amar é ser ridiculo.

E eu espero
a mais ridicula vida
que pudermos ter.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Assaltos... bah!

lts

Hoje fui assaltado de novo. Levaram dinheiro. Claro que eu reagi até onde pude. Ainda vou morrer em um assalto, tenho certeza. Ou não.
Fiquei tão puto que pensei em desistir de tudo. Pensei que se, naquele instante, me perguntassem se eu era a favor de uma lei para matar todos os assaltantes qua andassem por aí, naquele instante, eu iria dizer que sim. Deu uma grande e extrema vontade de acabar com tudo, ou pior, de me feixar a mim mesmo, e viver só para mim. Mudança da realidade? Mundo melhor? Naquele momento eu quis ter uma arma, eu quis dar um tiro no meu assaltante.

Pensei no Raymond. Pensei em sua "vida", pensei no que ainda terei de escrever, e vou escrever! It's your history. Dirão para o Raymond, mas ele não compreenderá. De uma hora para outra eu fiquei calmo. Pensar no Raymond me deixou calmo. E é sério, eu estava tremendo de raiva, mal conseguir colocar a carteira no bolso. Raymond.... Raymond por um mundo melhor, jogos por um mundo melhor, histórias por um mundo melhor. Quando meus filhos vierem, um deles terá o nome de Raymond e outro terá o nome de Rilke. E se vier uma menina? Não virá. Meus dois filhos herdarão o meu legado. Eles virão.

Ezquizofrenias truando, não posso deixar de comentar o meu mais louco e sincero pensamento, quase um desejo. Queria ter um Gundam. E quando o tivesse eu iria voar por cima das nuvens e iria rasgar os céus com o seu brilho, ao lado das estrelas. E usaria do seu poder para mudar o mundo. Se eu tivesse um Gundam eu iria mudar o mundo.

Meu mais sincero e irreal desejo.

domingo, 19 de outubro de 2008

Geladeiras

Eis que quando eu me encontro em situação de grande dúvida, bloqueio criativo ou desespero em relação a alguma questão, algum problema que não sei resolver, algo que preciso escolher, quando preciso me lembrar onde coloquei os documentos ou quando tenho uma enorme necessidade de escrever embora não saiba o quê; vou-me até a cozinha e abro a porta da geladeira.
Pergunto-me quantas das pessoas que habitam esse planeta também repetem esse ato. E é incrível como ele se dá: quase que imperceptivelmente, quando menos espero, estou eu a olhar os conteúdos internos desse eletrodoméstico. É resultado de algum ímpeto, alguma tendência natural e iminente aos seres humanos de buscar para si a luz; a luz interior e cercada de mistério. Como saber se ela realmente apaga quando a porta está fechada?
Sim. Eu abro a porta da geladeira nos meus mais íntimos momentos de dúvida. Tenho certeza que muitas outras pessoas também o fazem. Abrir a porta da geladeira e contemplar seus conteúdos internos é um ato de criação! Quantas devem ter sido as obras de artes pintadas, esculpidas ou escritas que brotaram de uma geladeiração? Quantos planos estratégicos de batalhas, quantas teorias, quantos filósofos, generais e vigaristas não devem o seu sucesso ao ato de geladeirar? Que seria de Clarisse Lispector se não fosse essa criação humana? Até onde teriam ido Platão ou Aristóteles se eles tivessem uma geladeira em mãos?
Abrir a porta da geladeira move vinte e um músculos. Sim, eu sou a favor do uso de geladeiras nas academias de musculação. E haveria diversos pesos diferentes como “ovos”, “enlatados” e “carnes”. Exercita o bíceps, o tríceps e os ombros; e após terminar os exercícios, o musculando ainda pode pegar uma garrafinha de água ou mesmo colocar a sua própria garrafinha para gelar. Porque geladeiras fazem bem para o corpo e para a mente.
Deixo aqui o meu tributo a essa grande invenção humana, de suma importância para nossas vidas intelectuais e que, ainda por cima, conserva alimentos.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Er.... títulos

É engraçado as vezes como as coisas são. Sabe uma das coisas que sempre eu vejo e me desperta um sentimento bom? Cadernos antes de serem usados. São lindos em sua perfeição. São perfeitos por causa das páginas em branco, lisas, sem nenhuma dobra, sem nenhum amasso. Cadernos são algumas das coisas de mais perfeitos que existem no mundo. Mas pricinpalmente, para mim, os cadernos em branco. Eles são como prenuncios; prenuncios de que alguma coisa vai acontecer, de que algo vai nascer, vai ser criado. Ao olhar para as páginas em branco, eu não contemplo apenas um mero caderno, mas contemplo toda a grandeza que ainda não foi escrita, contemplo a esperança, sim, a esperança!; contemplo uma gestante, pronta para dar a luz, sem saber ainda se o produto do teu ventre será algo de bom ou ruim para o mundo, ou mesmo se ele não será nada, nada além de massa; mas que ainda assim se empenha na tarefa da criação. Como não ver esperança em cadernos em branco?

Tanto que um dia desses eu comprei um caderno. Ele tinha capa dura, cor vermelha, minha cor favorita. Não era o que eu queria, que era grosso, deveria quase duzentas folhas, talvez mais; mas serviu. Comprei o caderno por necessidade. Necessidade de comprar um caderno. Talvez, minha real necessidade fosse mesmo a de começar alguma coisa.

As primeiras linhas e riscos são sempre efetuadas com entusiasmo e com cuidado. As primeiras letras, geralmente são as mais bonitas. É como se fossem carregadas de esperança. Por isso, os primeiros riscos são sempre intimidadores. As primeiras palavras são como uma bênção. "Está nascendo". E eu escrevi na primeira página do meu mais novo caderno o seguinte:


Este caderno contém
delirios e fantasias de um
estudante


Se você o encontrar, favor, devolva para
Davi Vieira de Araujo
32784949/32733475/88364119
Davidvgsv@yahoo.com.br






E aproveite para ler
Olhaí os Lírios do Campo - Érico Verissímo
Vidas Secas - Graciliamo Ramos
Capitães de Areia - Jorge Amado
A hora da Estrela - Clarice Lispector
são otimas obras!


E pronto. É tudo que nele há escrito. Imaginei a princípio escrever sobre meus futuros jogos que nunca serão lançados, como o jogo do Raymond. Depois, achei banal e vulgar demais para o caderno vermelho, imaginei que ele merecia coisa melhor, que ele merecia algo que as outras pessoas gostassem de ler. E por isso as outras páginas dele estão em branco.
Algum dia eu sei que ele não mais estará em branco. Até lá, ele vai andar na minha mochila, se quiser vê-lo, é só pedir. E quando ele for riscado, deixará de ser um caderno em branco e se tornará imperfeito. Será este o meu presente para o caderno. Um toque de humanidade.

sábado, 11 de outubro de 2008

Raymond

Isso é um resumo fajuto. Ou quase isso.

A principio estão duas crianças invadindo uma propriedade. É quando o dono e o seu cachorro começam a procurar os invasores. Uma das crianças, a menina, corre e se esconde em cima de uma árvore, enquanto o menino, apavorado, se esconde no meio do mato. Então o dono da propriedade o encontra. Ele chora.

"Não vá embora Raymond!"

Escritório de Arquitetura. Raymond, estagiário, liga para um amigo, Leonardo, porque de novo teve o mesmo sonho. Estamos em 2008, 12 de Junho, dia dos namorados. É uma quinta. Raymond tem 23 anos. Reunião extra do projeto Olympus; Dois voluntários são necessários para rever as plantas da primeira parte. Raymond decide fazer hora extra com um funcionário mais importante: Caio.

Almoço. Raymond vai para a V Lanches, almoçar com Virgínia, sócia de lugar. Os dois são amigos de infância. Raymond já quis casar com Virgínia. Talvez ainda queira. Ambos já tiveram namorados e amores, mas nada que os prendessem por muito tempo. Virgínia convida Raymond para jantar com ela, mas ele diz que tem hora extra pra fazer.

De noite, Raymond e Caio começam a rever as plantas. Raymond encontra um erro no alicerce principal da estrutura primária do Edifício. Caio o parabeniza. E então se lembra que uma coisa chegou faz um tempo, uma encomenda para Raymond.Raymond abre o envelope: um diário antigo. Porém, ele está queimado. Não é possível ler nenhuma das suas páginas. Mas, como ele ficou queimado? Raymond abre em uma página, silencia. Caio percebe "O que está escrito aí, que você silênciou?". "Nada demais. Lembranças são apenas lembranças..." e ainda retruca ao fechar o diário e colocá-lo na gaveta, "E como se não bastassem os sonhos".

Já em casa, Raymond adormece e tem mais uma vez aquele sonho. Ele e Virgínia, entrando na propriedade, Raymond sendo pego chorando pelo proprietário. Aquela sensação de medo, como se o mundo fosse acabar. O rosto de Virgínia entre os galhos da árvore, o vendo sendo arrastado.

Raymond acorda com o telefone tocando. Virgínia está assustada, parece que tem alguém tentando entrar na casa dela. Virgínia chama Raymond, Ray manda ela chamar a polícia. Em instantes, ele chega. Abre o portão com a chave reserva (ele sabe do tijolo em falso na parede onde ela guarda a chave para caso de acidente, Virgínia confia muito em Raymond). Mas Ray não entra. A porta foi arrombada. Raymond pega um pedaço de ferro e entra lentamente e sem fazer barulho. É quando um vulto salta em cima de Raymond com uma faca de cozinha, bem amolada. Raymond luta com o agressor, que usa uma meia na cabeça. O agressor tenta fugir, pela porta dos fundos, e Ray o segue mas pára... pára ao ver da porta do quarto, o corpo de Virgínia sem vida jogada em cima da cama, sangue cobrindo os lençois.

Raymond cai de quatro no chão, enquanto o som das sirenes cobrem o ar.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Com dois cubos de gelo, por favor.

Agora estou melhor formando meu Piratesein(ser-pirata). Ultimamente tenho pensado bastante em fenomenologia (e quando digo fenomenologia, me refiro à Husserl). Ontem mesmo eu quase cheguei a achar que eu vi uma Epoche. =X Culpa da Maria Aparecida, minha professora de Introdução à Filosofia, que me fez estudar fenomenologia e apresentar em sala de aula. Culpa do Tim Burtom que fez 'Nightmare Before Christimas', um filme que eu amo.

Estava pensando em escritos. Tipo, prova amanhã e eu só penso no Raymond da Virgínia. É mais fácil transformar a história/jogo dele em simplesmente uma história. Mas o meu medo é que ele perca o seu brilho ao se tornar uma história linear. Um jogo fundamentado na Teoria do Caos (ou Teoria da Complexividade, seu nome acadêmico), com várias possibilidades de ação e dezessete finais diferentes; reduzido a um romance linaer. Onde fica o Caos, a variação, a incerteza? Ou talvez eu só esteja dando um piti a mais pra me sentir mais sóbrio :D

Ou talvez o quê seja mesmo estar menos sóbrio. Talvez só assim eu fique mais solto. Ultimamente eu tenho me achado mais travado. Os motivos para tal mudança no meu comportamento são N. Não que eu tenha sido uma pessoa muito energética, mas acho que nunca fui tão frio como tenho estado às vezes nesses ultimos tempos. A única solução é a bebida? Então eu lembro de Psicologia Comunitária (Sim, ela!), e eu comparo a Bebida aos modelos de intervenção assistêncialistas que solucionam o problema temporáriamente, mas que com o seu fim cria uma condição de retorno ao problema, e assim, uma dependência ao agente interventor. O que eu procuro é algo que garanta a minha autonomia, ah, isso sim. Até porque o meu dinheiro não é lá essas coisas pra eu beber all days.

Agora, que me apropriei mais fortemente do meu Piratesein, me despeço no estilo Talk Like a Pirate:

Arrr!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Opressão

Me indago sobre a opressão, os oprimidos, os opressores, os seus reflexos psíquicos, o usuário pobre da rede pública. Amanhã eu vou apresentar o texto, mas eu não sei o que dizer. Me dá um pouco de angústia, mas não muita.
Hoje a aula do Felipe Jesuíno me deu esperança no meu futuro. Cara, ele não tava nem aí pra um monte de coisa e conseguiu ser alguém na vida, por que eu também não tenho esse direito? Mas eu nunca me preocupo mesmo, então, pelo menos ganhei alguma esperança. Acho que sei o que eu quero? Psicologia Comunitária. Devia dar o gás nela. Acho que darei mesmo. Acho que vou criar revoluções nela também - ou cisões, céus, nunca se sabe. E isso por que? Porque eu jogo video-game, e porque eu vejo coisas demais.
Quem nunca jogou Final Fantasy X(dez), por favor o faça ou assista. É lindo! O tema desse jogo, eu poderia descrever como sendo "A Juventude que sonha em um Mundo Melhor". Adoraria fazer jogos, até porque eu faria parte do movimento "Jogos por um mundo melhor e por uma juventude mais compromissada". Parece piada. Não? Nhém? Nem.

Enfim, gosto de me afogar nos Strokes.

Meu sono tá começando a me afetar. Vou ver a Opening da Season 2 do Gundam OO e vou dormir.

domingo, 5 de outubro de 2008

Liberdade

Hoje é dia de eleição. Mais um dos meus muitos dias sem sentido, pensei eu. Procurei o meu titulo de eleitor nas buchas pra poder chegar no CH a tempo de ir pra pesquisa com os Punks. Se o meu tiver alguma salvação, ela virá dos punks, pensei eu. Fiquei indignado por ser obrigado a votar. Que tipo de democracia é essa, em que você é obrigado a escolher, mas que não pode por livre vontade não escolher?
Eles usam o argumento de que nossos pais lutaram na ditadura por esse direito e que nós não podemos jogar essa luta fora; mas cara, nossos pais e avós lutaram contra a ditadura por liberdade, e hoje em dia tiraram a nossa liberdade e implataram uma outra ditadura: a do voto. Eles nos obrigam a escolher nossos representantes, dentre opções que nos são dadas e nós somos manipulados porque enfim, votar é obrigado. E o pior de tudo é que se os politicos são corruptos, se nossos representantes não fazem nada; a culpa é jogada em cima do povo porque este "não soube escolher em quem votar". Ora!!!

Enfim, o punks salvaram o meu dia.
Acho que posso vir a me tornar punk. Algum dia. Sei lá.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

C'est La vie

Escrevo porque escrever me faz bem. Ou quase. Só sei que está no sangue, mas não desde o nascimento. Aprendi a escrever, e isso se deu de uma forma tão forte que entrou e começou a circular junto ao meu sangue; e da mesma forma que os orgãos precisam do oxigênio do sangue para sobreviver, eu preciso do oxigênio da escrita para viver.
E já começo dizendo: Existe diferença entre viver e sobreviver. Sempre soube. Ou talvez nem sempre. Ou talvez...
O meu quinto blog. Por que não levar as coisas até o fim? Me lembrei do Zyg, ou, como as pessoas o chamam, Bauman; Zygmunt Bauman: A vida nessa sociedade líquida é uma série de recomeços. Sim, ela vive de encerramentos e de novidades; as coisas, as relações mudam em uma velocidade impressionante, o que era ontem não importa mais tanto quanto o de hoje. A vida é líquida, fluida. E eu me sinto meio sei lá quando eu vejo que eu não sou muito diferente da "massa". Mas o que fazer se vivemos mergulhados nesse mundo e se a partir dele nos constituímos? Mas... não fazer nada?
E eu preciso terminar de ler "Vidas Secas e Olhai os Lírios do Campo". Graciliano e Érico. Isso me lembra do que eu esqueci que queria contar: Já terminei um livro. Um livro onde contei alguns dos amores da minha vida: Tito, Eduardo, Marden, Fabio... Céus, espero que pessoas estranhas e perigosas não leiam isso daqui. Na verdade, tenho três livros, mas é como se poesia não contasse. Então, no fundo no fundo, eu só tenho um livro de 63 páginas com a Letra Time News Roman 10 do Word. Algumas pessoas dizem que eu posso ganhar Fários fários fários dinheiros com esse livro mas... ganhar dinheiro com a escrita? Isso me deixa em dúvida. Quando for publicar, será algo tímido, uma capa pouco chamativa e sem nome nem resumo no verso do livro (odeio-os de coração).
Tirei cinco em fisiologia. Arrasei!!! Se continuar assim eu consigo entrar na AF.
E o quê mais? Descobri que eu não sei. Não sei o que é ser pirata no final das contas. E o melhor é que eu nem pensei (muito) em me enquadar no movimento pirata (que tem até livros publicados, ainda lerei algum). Eu estava criando o meu próprio ser pirata mas.... rerrerre, acho que não fiz o dever de casa direito. E eu ainda preciso ler o texto do Usuário Pobre pra apresentar hoje na abertura do grupo de estudos que eu fundei com a Marília. Quando ela voltar, ela não vai gostar se eu não fizer isso direito.
E o nome do meu navio é Decerto. E eu tenho cinco sabres. Mas isso eu digo bem baixinho; as pessoas escutaram e não lhes chegarão à consciência. No final das contas terei me apresentado. Termino dizendo "C'est la Vie", que em Alemão quer dizer "Nadar de bruços". Dizem.