quinta-feira, 2 de outubro de 2008

C'est La vie

Escrevo porque escrever me faz bem. Ou quase. Só sei que está no sangue, mas não desde o nascimento. Aprendi a escrever, e isso se deu de uma forma tão forte que entrou e começou a circular junto ao meu sangue; e da mesma forma que os orgãos precisam do oxigênio do sangue para sobreviver, eu preciso do oxigênio da escrita para viver.
E já começo dizendo: Existe diferença entre viver e sobreviver. Sempre soube. Ou talvez nem sempre. Ou talvez...
O meu quinto blog. Por que não levar as coisas até o fim? Me lembrei do Zyg, ou, como as pessoas o chamam, Bauman; Zygmunt Bauman: A vida nessa sociedade líquida é uma série de recomeços. Sim, ela vive de encerramentos e de novidades; as coisas, as relações mudam em uma velocidade impressionante, o que era ontem não importa mais tanto quanto o de hoje. A vida é líquida, fluida. E eu me sinto meio sei lá quando eu vejo que eu não sou muito diferente da "massa". Mas o que fazer se vivemos mergulhados nesse mundo e se a partir dele nos constituímos? Mas... não fazer nada?
E eu preciso terminar de ler "Vidas Secas e Olhai os Lírios do Campo". Graciliano e Érico. Isso me lembra do que eu esqueci que queria contar: Já terminei um livro. Um livro onde contei alguns dos amores da minha vida: Tito, Eduardo, Marden, Fabio... Céus, espero que pessoas estranhas e perigosas não leiam isso daqui. Na verdade, tenho três livros, mas é como se poesia não contasse. Então, no fundo no fundo, eu só tenho um livro de 63 páginas com a Letra Time News Roman 10 do Word. Algumas pessoas dizem que eu posso ganhar Fários fários fários dinheiros com esse livro mas... ganhar dinheiro com a escrita? Isso me deixa em dúvida. Quando for publicar, será algo tímido, uma capa pouco chamativa e sem nome nem resumo no verso do livro (odeio-os de coração).
Tirei cinco em fisiologia. Arrasei!!! Se continuar assim eu consigo entrar na AF.
E o quê mais? Descobri que eu não sei. Não sei o que é ser pirata no final das contas. E o melhor é que eu nem pensei (muito) em me enquadar no movimento pirata (que tem até livros publicados, ainda lerei algum). Eu estava criando o meu próprio ser pirata mas.... rerrerre, acho que não fiz o dever de casa direito. E eu ainda preciso ler o texto do Usuário Pobre pra apresentar hoje na abertura do grupo de estudos que eu fundei com a Marília. Quando ela voltar, ela não vai gostar se eu não fizer isso direito.
E o nome do meu navio é Decerto. E eu tenho cinco sabres. Mas isso eu digo bem baixinho; as pessoas escutaram e não lhes chegarão à consciência. No final das contas terei me apresentado. Termino dizendo "C'est la Vie", que em Alemão quer dizer "Nadar de bruços". Dizem.