quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Com dois cubos de gelo, por favor.

Agora estou melhor formando meu Piratesein(ser-pirata). Ultimamente tenho pensado bastante em fenomenologia (e quando digo fenomenologia, me refiro à Husserl). Ontem mesmo eu quase cheguei a achar que eu vi uma Epoche. =X Culpa da Maria Aparecida, minha professora de Introdução à Filosofia, que me fez estudar fenomenologia e apresentar em sala de aula. Culpa do Tim Burtom que fez 'Nightmare Before Christimas', um filme que eu amo.

Estava pensando em escritos. Tipo, prova amanhã e eu só penso no Raymond da Virgínia. É mais fácil transformar a história/jogo dele em simplesmente uma história. Mas o meu medo é que ele perca o seu brilho ao se tornar uma história linear. Um jogo fundamentado na Teoria do Caos (ou Teoria da Complexividade, seu nome acadêmico), com várias possibilidades de ação e dezessete finais diferentes; reduzido a um romance linaer. Onde fica o Caos, a variação, a incerteza? Ou talvez eu só esteja dando um piti a mais pra me sentir mais sóbrio :D

Ou talvez o quê seja mesmo estar menos sóbrio. Talvez só assim eu fique mais solto. Ultimamente eu tenho me achado mais travado. Os motivos para tal mudança no meu comportamento são N. Não que eu tenha sido uma pessoa muito energética, mas acho que nunca fui tão frio como tenho estado às vezes nesses ultimos tempos. A única solução é a bebida? Então eu lembro de Psicologia Comunitária (Sim, ela!), e eu comparo a Bebida aos modelos de intervenção assistêncialistas que solucionam o problema temporáriamente, mas que com o seu fim cria uma condição de retorno ao problema, e assim, uma dependência ao agente interventor. O que eu procuro é algo que garanta a minha autonomia, ah, isso sim. Até porque o meu dinheiro não é lá essas coisas pra eu beber all days.

Agora, que me apropriei mais fortemente do meu Piratesein, me despeço no estilo Talk Like a Pirate:

Arrr!

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