domingo, 31 de maio de 2009

Bixurrasco

O problema é cm a vida. Mas o que foi que ela fez? Ela me deu muito... e me tirou muito.

Essa frase nasceu de um telefonema inesperado, de um rapaz que tinha um oi 31 anos, e que provavelmente queria me usar pra aliviar a solidão dele. Odeio a vida, mas eu também sei ser cruel. Fui super gentil e educado, fui a melhor pessoa do mundo, mas não deixei de transmitir a minha mensagem, de que eu não queria mais papo com pessoas que somem do dia pra noite durante 3 meses, e que ele devia ter vergonha na cara. E de uma forma que ele não pode me odiar, muito pelo contrário, tem que ser grato pela minha paciência, compreensão, disponibilidade e sinceridade. Er... talvez isso seja cruel apenas para mim.

De qualquer forma, o meu problema atual é com a vida: ela me deu muito e me tirou muito.
Espera!!! Mas não fui eu quem abri mão disso tudo? Eu tinha outra opção, não inventar que não para eu sei lá o quê. Eu podia ter continuado em frente e tudo podia dar merda.

Eu sinto sua falta, meu bom amigo. Ontem foi o bixurrasco da Psicologia. Nota 6,5. Pra mim, pelo menos. Nota 6 pra mim porque eu bem que podia ter aproveitado melhor. O meio a mais foi por eu ter cuidado de um certo alguém com quem eu estou brigado quando ele tava passando mal. E eu não vou contar o que eu fiz, apesar da vontade enorme de dizer "olha, eu te ajudei mesmo a gente estando brigado". Mas eu não posso dizer, porque perderia metade do sentido.

(A verdade é que o meu amigo faz falta)

ARRRRRRRWWWWWWGGGGGGG

Esse blog fala mais de faltas do que de presenças. E onde está o presente na minha vida?

(eu afogo e abafo, num motel com um estranho qualquer, que o meu peito gritando e sangrando é ruim e eu encaro isso fugindo ou não)

Ah, e o Bixurrasco da Psicologia foi MARA! Quem não foi super perdeu e o que acontece no bixurrasco morre no bixurrasco :P

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Força

Não sei o que escrever. Faz tempo que eu não escrevo direito em Blog. Faz tempo desde que eu estou bem. Meu Deus, não sei o que eu faço. Talvez eu possa super me afogar em bebidas, drogas, sexo ou estudos. Talvez ajude. Talvez não.

Eu quero que terminem as aulas, eu quero que o ENEP chegue logo, eu quero viajar, eu quero entrar para o CA, depois virar poliamorista, ter vários namorados e descobrir que ele nem vale tanto a pena assim.

Ontem o meu dia foi um saco. Acho que eu vou reprovar a cadeira de Saúde Coletiva mesmo, no final das contas, e deixo pra fazer ela só depois.

Eu quero ainda uma seleção de músicas pra apender a tocar no violão, eu quero sair pra Music Box nesse sábado, eu quero ir pro Bixurrasco neste sábado... eu tenho medo de quem eu posso encontrar nesse sábado, e, mais ainda, de com quem eu posso encontrá-lo.

As vezes eu queria sumir. Outras vezes, eu queria aparecer. Não estou honrando os meus compromissos, menos um deles. Este eu honro demais, por mais que me doa.

Novidades boas? Eu inscrivi 2 trabalhos pro ENEP e tenho todo um potencial para inscrever 7 trabalhos na semana de Psicologia. O CA não tá andando. Mas eu... eu... eu não sei.

Alguma coisa boa? Parece que nestas férias eu vou super ganhar o Final Fantasy X-2, o Final Fantasy XII e o Rule of Rose. Existe esperança.

E eu tenho amigos e amigas. Eu devia super deixar de ser um péssimo amigo. Faz anos luz que eu não recebo um depoimento, isso pode ser um indicativo.

Mil coisas percorrem a minha cabeça. De todas elas eu só sei de duas frases.
A primeira eu ouvi num contexto que torna ela linda "Where there's a will, there's a way"
A segundo é a do meu ultimo post "Estou infeliz, mas de cabeça erguida"; o que só me fez lembrar do final de Adimirável Mundo Novo.

Dessa vida, eu não quero ser o melhor, mas quero ser apenas forte. Apenas.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Meu Peito

Por amor eu praticamente o empurrei nos braços de outra pessoa.
Foi por amor, e prova maior de amor do que o que eu fiz, é dificil de se encontrar entre os homens.
Eu fiz isso por quê? Porque eu realmente prefiro que ele seja feliz do que estando comigo. Eu abri mão desse pouco que fazia a nós três mal, para que os dois ficassem bem, mesmo com o meu coração ainda doendo um pouco.
Eu invento motivos para me fazer acreditar que eu fiz isso por mim mesmo, mas na verdade eu fiz isso por ele. Eu pensei nele.
Mas o meu amor é assim mesmo. O meu amor é doação e não troca.

Eu apaguei seu número do meu celular, mas eu ainda sei cada dígito dele decorado.
Mas me consola um pouco saber que você sorri. Mas é porque eu sei que você sorri que eu choro, pois é tão obvio que você ri com ele. E por mais que eu suporte a idéia não me aguenta ver ou ouvir falar, e eu sei que as pessoas me falam dessas coisas sem querer.

O meu coração suporta demais as vezes.
Eu me sacrifiquei por amor como poucas pessoas fariam.
Eu coloquei o amor na frente da paixão como ninguém faz.
Eu sei que ele não merece, por todas as lágrimas que eu derramei, sangue que sangrei,
por todo o comodismo que eu senti nele, por tudo.

Mas Jesus não viveu e não morreu por todos aqueles que não o mereciam?
Só que Jesus é um péssimo exemplo a ser seguido na sociedade em que vivemos
além dele carregar nas costas o peso de vários atos que ele não cometeu.

Com todo orgulho, eu cravei a ponta de um lâmina no meu coração por alguém que não merecia.
Por amor.
Eu devia me sentir feliz por ter feito esse sacrifício, eu devia me sentir feliz por ter dado essa prova, por ter essa atitude. Eu devia me sentir feliz pelo menos por ter saído dessa.
Mas não me sinto.
Quem disse que amar nos deixa felizes? Que ser forte nos faz felizes? Que sermos justos, corajosos ou coerêntes nos trás a felicidade.
Porém, eu faço como o Selvagem de Brave New World. Eu reclamo para mim o direito de ser infeliz.

E a minha única compensação nessa história, minha única é essa: eu fiz algo grande. Para além de mim mesmo.
Me mostra outro homem ou mulher seria capaz de fazer o que eu fiz por um homem ou uma mulher.

Era só o que eu queria compartilhar.
Estou infeliz. Mas com o rosto erguido.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

E foi assim que nos juntamos, distraídos, que no começo era tudo muito divertido, mas sempre tinha um amigo pra contar que esse amor não foi feito pra durar.