quinta-feira, 23 de abril de 2009

Mil caminhos

Eu não sei do futuro, mas sei exatamente o que eu quero no meu presente.

E com toda a minha racionalidade contra mim, eu ainda assim... eu ainda assim digo que vou até o fim com a minha grande loucura de amar a vida, e de pôr vida onde eu amo.

Que o meu peito sangre.
Que o meu peito sangre então, pois eu o prefiro sangrando do que inerte.
Pois eu me prefiro gritando que dormindo.
Pois eu me permito mais em lágrimas e sorrisos do que na harmonia calma.

Eu sou contra a harmonia.
Toda forma de vida é um atentado à harmonia. E toda forma de vida cria um novo caos, e desse caos nasce uma nova ordem.

A minha ordem é levar isto até o fim.
Fazer sorrir e se fazer sorridente é uma responsabilidade.
Precisamos, não!, preciso me lembrar de que morro.

Memento Mori

Preciso me lembrar de que morro
pois só com esta certeza serei capaz de viver uma vida mais plena. Pois só da certeza da morte é que tirarei forças para ir mais adiante nessa loucura. E que todos me odeiem, pois eu não me odiarei por seguir em frente com isto.

O mundo é lindo justamente por não ser da forma como o queremos.

Rosas são vermelhas. Cor de sangue. Cor do amor.

Aonde eu for, que meus atos reflitam todo o sangue derramado pelo meu coração nessa loucura.
Que minhas mãos moldem não a sociedade, mas minha casa, meu condominio, minha turma, meu trabalho.

Meus únicos legados são duas frases, meus exemplos:

Tentar sempre SER uma pessoa melhor do que a que eu realmente sou.

Carrego nas palmas das mãos as marcas do amor que carrego nas costas.

Um comentário:

Lici in the sky with diamonds disse...

bonito, apesar de ser contra a harmonia.